ISC - Idealizado em 1993, o Instituto Salerno-Chieus nasceu como organismo auxiliar do Colégio Dominique, instituição particular de ensino fundada em 1978, em Ubatuba - SP. Integrado ao espaço físico da escola, o ISC tem a tarefa de estimular a estruturação de diversos núcleos de fomento cultural e formação profissional, atuando como uma dinâmica incubadora de empreendimentos. O Secretário Executivo do ISC é o jornalista e ex-prefeito de Ubatuba Celso Teixeira Leite.
O Núcleo de Documentação Luiz Ernesto Kawall (Doc-LEK), coordenado pelo professor Arnaldo Chieus, organiza os documentos selecionados nos diversos núcleos do Instituto Salerno-Chieus (ISC). Seu objetivo é arquivar este patrimônio (fotos, vídeos, áudios, textos, desenhos, mapas), digitalizá-los e disponibilizá-los a estudantes, pesquisadores e visitantes. O Doc-LEK divulga, também, as ações do Colégio Dominique.

LEK - Luiz Ernesto Machado Kawall, jornalista e crítico de artes, é ativo colaborador do Instituto Salerno-Chieus (ISC) e do Colégio Dominique. É um dos fundadores do Museu da Imagem e do Som de São Paulo e do Museu Caiçara de Ubatuba.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

MINIMUSEU




TALVEZ seja o menor museu do mundo: mede apenas 4 m por 6 m. Não tem guardas de segurança, não cobra ingresso e só abre aos sábados, domingos e feriados. É assim o Museu do bairro do Tenório, em Ubatuba, São Paulo, onde o jornalista Luiz Ernesto Machado Kawall reuniu peças, documentos e fotos antigas que foi recolhendo durante 30 anos, praticamente desde que construiu sua casa nas proximidades da praia do Tenório.
A intenção do jornalista: a preservação da memória e da cultura caiçara em geral. “Ubatuba é, hoje, uma cidade que não guarda quase nenhum vestígio do seu passado, inteiramente submissa à influência externa depredatória do turismo de massa”. Seu museu comunitário é um local onde os jovens podem ver os retratos dos velhos pescadores e dos caiçaras que formaram o bairro; os documentos que testemunham os tempos antigos; e apreciar peças utilitárias – ferros de passar, anzóis, panelas, máquinas de moer cana, café e milho, lamparinas, remos, cestaria, etc. – que hoje não são mais usadas, mas que faziam parte da rotina das antigas famílias da região. Há também uma coleção de recortes de jornais que tratam do bairro.
Em matéria de museus, aliás, Luiz Ernesto Machado Kawall não é neófito. Na sua casa de São Paulo, no bairro de Pinheiros, funciona um outro museu: ex-votos, quadros de pintura primitiva, cerca de 500 xilogravuras nordestinas e aproximadamente quatro mil livretes de cordel. Foi o jornalista, também, um dos incentivadores e o principal fundador do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, durante o Governo Roberto Costa de Abreu Sodré.

SELEÇÕES do Reader’s Digest

Junho 86

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